terça-feira, 13 de outubro de 2015

Um bate-papo com a Saudade



Eu gostaria de saber como você está. Não para apenas saber da sua vida ou fiscalizar se está mais feliz ou não. É que este final de semana era para estarmos juntos, pois lembrei de você.

Fiz aquele prato que você gostava, acordei mais cedo, abri a janela e vi você na minha cama. Se lembra daquele final de semana perfeito que passamos juntos? Este foi igual, eu e você, repetindo a mesma cena, mas você estava apenas no meu pensamento.

Na verdade, eu gostaria de saber como você está, apenas para saber se ainda pensa em mim. Não por ego, orgulho ou capricho, mas por querer reciprocidade. Queria saber apenas se você gostaria de também estar neste final de semana comigo.

Neste, no próximo e no próximo também, quem sabe todos os finais de semana? Mas assim, perfeito como aquele ou aquele outro que viajamos, ou também aquele que passamos com nossos amigos, entre outros finais de semanas perfeitos que passamos juntos e no outro dia estávamos depressivos, na ressaca, trabalhando e mandando mensagens um para o outro lembrando dos melhores momentos.
Lembrei de você, lembro sempre, não por te querer de volta, eu sei que está bem, eu também estou. Apenas lembrei, pois recebo sempre a visita da Saudade, ela tem sido minha companheira. Converso sempre com ela, conto de você e de mim, como éramos, mas ela não consegue me explicar porque mudou.

Vou te confessar algo, mas é segredo nosso: A Saudade é meio tapada, ela não consegue me explicar nada. Eu falo para ela, mostro minha dor, digo sobre o aperto no peito, mas ela não responde, não explica, não resolve nada, embora ela seja simpática, pois na sua ausência ela fica ali me fazendo companhia.
Aliás, você a conhece? Perguntei, mas nem isso ela soube me responder, se te conhecia e também te acompanhava. Me diga, ela é assim com você também? 

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