Eu gostaria de saber como você
está. Não para apenas saber da sua vida ou fiscalizar se está mais feliz ou
não. É que este final de semana era para estarmos juntos, pois lembrei de você.
Fiz aquele prato que você
gostava, acordei mais cedo, abri a janela e vi você na minha cama. Se lembra
daquele final de semana perfeito que passamos juntos? Este foi igual, eu e
você, repetindo a mesma cena, mas você estava apenas no meu pensamento.
Na verdade, eu gostaria de saber
como você está, apenas para saber se ainda pensa em mim. Não por ego, orgulho
ou capricho, mas por querer reciprocidade. Queria saber apenas se você gostaria
de também estar neste final de semana comigo.
Neste, no próximo e no próximo
também, quem sabe todos os finais de semana? Mas assim, perfeito como aquele ou
aquele outro que viajamos, ou também aquele que passamos com nossos amigos, entre
outros finais de semanas perfeitos que passamos juntos e no outro dia estávamos
depressivos, na ressaca, trabalhando e mandando mensagens um para o outro
lembrando dos melhores momentos.
Lembrei de você, lembro sempre,
não por te querer de volta, eu sei que está bem, eu também estou. Apenas
lembrei, pois recebo sempre a visita da Saudade, ela tem sido minha
companheira. Converso sempre com ela, conto de você e de mim, como éramos, mas
ela não consegue me explicar porque mudou.
Vou te confessar algo, mas é
segredo nosso: A Saudade é meio tapada, ela não consegue me explicar nada. Eu
falo para ela, mostro minha dor, digo sobre o aperto no peito, mas ela não
responde, não explica, não resolve nada, embora ela seja simpática, pois na sua
ausência ela fica ali me fazendo companhia.
Aliás, você a conhece? Perguntei,
mas nem isso ela soube me responder, se te conhecia e também te acompanhava. Me
diga, ela é assim com você também?
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