Tudo chega ao fim. A vida, os estudos, alguns trabalhos, a
estrada tem um fim, seu iogurte, aquele chocolate delicioso, dizem que até o
amor pode chegar ao fim, nada específico, mas dizem que chega.
Já li muitos textos, que falam sobre a linha da vida, o
nascer, crescer, estudar, trabalhar, casar, procriar e esperar morrer. Dizem
que essa é a lei da vida, não desacredito, mas não quero segui-la. Sabe quando
você chega numa fase, em que terminou todos os seus ciclos, aqueles que
pareciam estar encalhados e nem com um guindaste você via uma esperança? Cheguei
neste momento, com aquele pergunta: ‘E agora?’
Não digo que o desespero é algo normal, até porque nem sei
se há o desespero. Também não vou dizer que há um planejamento, ou a falta dele.
Sempre planejei o sucesso aos 25 anos, já está batendo a crise dos 30 e ele não
chegou, quero enxergar como algo normal.
Mas afinal de contas, o que dizer neste texto? Sem pé nem cabeça, de uma pessoa que se
pergunta o ‘E agora?’, um texto fora dos padrões jornalísticos, sem a famosa pirâmide
invertida, um texto apenas de pensamentos. - Respondendo neste mesmo parágrafo,
NADA!
Dizer apenas que foi o fim de um ciclo. Aquele clichê de
frase pronta: Todo fim tem seu recomeço. Nem todo recomeço será bom, de
sucesso. Nem sei se haverá outro recomeço, sabemos que a vida não para.
Planejar, planejar, planejar, sem a certeza de que irá executar.
Moral da história, você venceu uma etapa. Parabéns! Pegue
seus escudos e se sinta preparado para enfrentar a guerra da vida.
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